quinta-feira, novembro 29, 2007

Não tenho escrito muito...

Estou ocupado a viver!

domingo, novembro 25, 2007

Não sei

Sentir-me perdido, à deriva, sem saber o que fazer. E as estradas à minha volta que são apenas caminhos que levam ao desconhecido. Está escuro. Não há faróis ou luzes que me alumiem. Sinto-me mais sozinho que nunca. Abandonado.
Porque cada desses caminhos me parece um beco sem saída. E porque tenho medo de dar um passo em frente. E porque não quero dar passos em falso. E porque seria estúpido voltar atrás.
E na incompreensível encruzilhada de sentimentos, pessoas e momentos que sou, já não sei o que faça ou seja.
A minha cabeça está oca. Quase tão vazia como a minha alma desde que saí pela tua porta fora.
Não sei a direcção a tomar. E perdi há muito o sentido.
E o mundo, trocista, afasta-me, isola-me, parece querer pôr-me à prova sozinho. Talvez queira saber se tenho força para lidar com isto tudo sem ajuda. Não sei se realmente tenho. Gostava sinceramente de ter. Nesta mania que tenho de colocar o peso do mundo nos meus ombros e suportá-lo estoicamente. Não sei se consigo continuar a lidar com isto. Não sei se consigo continuar a sorrir de cada vez que me perguntas se está tudo bem.
Não sei o que fazer.
E no meio de tantas coisas que não sei, há uma que sei que quero: tu
E cada vez mais ganho consciência desse meu desejo inabalável.
Sei de tudo o que me pediste e de tudo o que falámos.
Mas não consigo imaginar o meu futuro sem ti. E para mim não faz sentido desistir.
Nada disto já faz sentido e talvez tudo sejam saudades tuas, ou um traço obscuro da minha personalidade (que certamente tenho!) com tendência para a melancolia.
Sei que isto tudo é demais para mim e não sei mesmo como lidar com a situação.
Apetecia-me acordar agora no outro canto do mundo. Gritar num campo deserto até me faltar o ar. Mergulhar num mar turbulento e frio para ver se acordava deste torpor. Fazer bunjee-jumping para me certificar que ainda estou vivo. Ir para longe de tudo para não sentir nada. Esquecer por momentos o mundo para poder enfrentá-lo, desafiá-lo e reconstruí-lo!
Contigo...

sábado, novembro 24, 2007

O erro

“Nunca consegui acompanhar nenhum desporto com fervor. Não sei bem explicar porquê, mas acredito que possa estar relacionado com a estranha ideia que tenho da competição. O objectivo de qualquer competição é a vitória e tudo o que advém dela, a adrenalina de estar na chamada linha da frente. No entanto, é na derrota que a maior parte das coisas se passam. No falhanço. Quando se erra, as questões são maiores. Vêem-se coisas outrora adormecidas. É no erro que se descobre a fragilidade das coisas e se põe na balança o que é mais importante. É no erro que aprendo a rir de mim próprio. E é muitas vezes no erro que coisas mágicas acontecem…”

David Fonseca

Para a Inês

Já alguma vez te sentiste abandonado? Mais só que nunca, mesmo no meio da maior das multidões. Sentindo a falta daquela presença. Que nos aconchega. Que nos diz que vai ficar tudo bem. Que sorri para nós e nos faz sorrir, mesmo quando o mundo parece desabar sobre as nossas cabeças.
E deixamos de ser pessimistas. Reaprendemos a acreditar aninhados nesse ombro que sabe tão bem. E revelamos a nossa vida de trás para a frente, cristalina e verdadeira. Deslindamos os segredos do nosso coração e todos os planos para um futuro que não sabemos sequer se virá, por mais ridículos que sejam.
E queremos falar, partilhar. Precisamos de falar e de partilhar, senão explodimos! Precisamos dessa presença. Sempre tão forte. Sempre tão marcante. Sempre tão decisiva.
Porque cada palavra é um bálsamo e cada conselho é uma nova porta que se abre. E porque aprendemos a confiar cegamente e até deixamos que pensem por nós, porque sabemos que estão a pensar o nosso bem. E mesmo quando erramos, quando caímos nos mesmos erros de sempre e nos afundamos, erguemos e voltamos a naufragar. Sempre lá. Por mim.
E do alto da minha egocentricidade e do meu egoísmo não sei por vezes dar valor ao que tenho. Porque são sempre os meus problemas, és sempre tu que me pões a mão no ombro e me dizes que vai correr tudo bem. E mesmo que não corra, e mesmo que saibas que não vai correr não abdicas de lá estar, para me apoiar, suportar e fazer sorrir.
E tu? Que é feito de ti? Os teus problemas que sei que os tens? As dúvidas que todos temos? Os conselhos que nunca me pediste? As perguntas que nunca fiz?
Custa-me que me dês tanto e eu te dê tão pouco.
Porque senti mesmo a tua falta nestes dias. Enquanto deambulava pela faculdade, totalmente à deriva de caminhos e ideias, tinha a esperança de encontrar em cada esquina o farol que me costuma alumiar, as amarras do porto que me fazem ficar seguro.
Acho que és o mais próximo que já estive da definição de amizade.
E do alto do meu egoísmo, egocentrismo, melancolia e dramatismo por vezes exagerado sinto que preciso que saibas que estou sempre aqui, para o que precisares.

E principalmente agradecer-te....
Por tudo!



Beijinho mesmo muito muito grande, amiga!

sexta-feira, novembro 23, 2007

Não consigo evitar este nó na garganta.
Nem olhar com demasiada intensidade para as fotos que me fazem um pouco mais perto de ti.
Nem deixar de pensar nas coisas.
Nem morrer de ciumes e saudades.
Nem parar de amaldiçoar a vida e a minha sorte.

Foi a semana mais intensa da minha vida

"Love is the answer at least for most of the questions in my heart: Why are we here? and where do we go? and how come it's so hard?"

quinta-feira, novembro 22, 2007

I'm so hollow

Did I disappoint you or let you down?
Should I be feeling guilty or let the judges frown?'
Cause I saw the end before we'd begun,
Yes I saw you were blinded and I knew I had won.
So I took what's mine by eternal right.
Took your soul out into the night.
It may be over but it won't stop there,
I am here for you if you'd only care.
You touched my heart, you touched my soul.
You changed my life and all my goals.
And love is blind and that I knew when,
My heart was blinded by you.
I've kissed your lips and held your head.
Shared your dreams and shared your bed.
I know you well, I know your smell.
I've been addicted to you.

Goodbye (???) my lover



letra perfeita...
demasiado perfeita...

quarta-feira, novembro 21, 2007

“E tu. E eu. E o mundo e a "puta da vida". E tudo e nada. E nós. E especialmente nós. E a dúvida, a eterna dúvida e incerteza. E o planear com a cabeça o oposto do que o coração nos leva a fazer. E perdermo-nos novamente no que jurámos resistir. E esperar até não querer e não poder mais. E mesmo assim continuar a esperar mais um pouco. E perder tempo e minutos e vidas já absurdamente perdidas. E dói. E não saber o que fazer e, curiosamente, sabê-lo tão bem. E procurar esquecer, apagar da memória algo que já está em mim, mutilando um pouco mais do que sou. E tentar seguir o que os livros e as regras e os outros me dizem para fazer. E não conseguir. E esperar mais um pouco. E dói um pouco mais. E recuperar a fé perdida para perdê-la novamente. E chorar, porque lava a alma. E sonhar porque faz falta. E saber que preciso de um futuro sem ti. E que simplesmente não consigo imaginá-lo...”


porque tu não mudavas nem uma vírgula...
e eu também não...

terça-feira, novembro 20, 2007

Carta de amor

Tudo é demasiado confuso.
Vertiginoso.
Parece que foi ontem que te conheci, que te dei a mão, que te abracei, que passeámos alheios aos mundos lá fora, que rimos só por rir, que trocámos mensagens que nada diziam, só pelo simples prazer de saber que tu estavas do outro lado a pegar no telemóvel...
Porque este brilho que viveu e vive no meu olhar não é normal. Disse-te isso e quem me conheçe sabe-o bem. Não sei como veio cá parar, mas sei que é obra tua.
E lembrar-me de todas as vezes em que parecias adivinhar o que eu estava a pensar, em que estavas a ouvir as mesmas músicas do que eu, em que dizias alto o que eu por vezes tinha medo de verbalizar...
E porque amei cada momento. Cada instante, cada fiapo de memória que me recordo, cada abraço, cada olhar, cada sorriso, cada beijo...
E vou mesmo guardá-los no coração. E talvez os tranque e te entregue a chave...
Porque eu até te percebo e não consigo ficar magoado contigo. Apenas sinto que não estás a ser completamente sincera comigo e, principalmente, contigo própria. Isto não foi um acidente, um percalço ou meras coincidências. Foi REAL! Eu sei que também o sentiste e que o viveste com tanta ou mais intensidade do que eu!
Porque dentro da confusão que sei que és tu preferes agarrar-te ao que tens como seguro e como dado adquirido. Tenho que respeitar as tuas escolhas, apesar de não concordar com elas e elas me fazerem sofrer até mais não. Mas mesmo assim não te consigo culpar por nada. Aliás, acho que ninguém tem culpa. O emaranhado desta teia da "vida que é puta" prendeu-nos, cativou-nos e simplesmente deixámo-nos levar. "If I lay here, if I just lay here, would you lie with me and just forget the world?" Já sei que não consegues esquecer. E isso diz-te que realmente não és má pessoa. Nesse caso saberias lidar com tudo o que se passou, não sofrerias ou chorarias, não te sentirias "mm mal"...
Não temos culpa mas também não somos inocentes. Eu sabia/adivinhava desde o início que isto só poderia acabar (?) assim. Só tenho mesmo pena não te ter conhecido noutras circunstâncias, mais propícias e adequadas, sem que nada nem ninguém nos pudesse sequer sonhar afastar.
(E só de pensar que por uma ínfima décima não entraste em Braga e isso permitou que mudasses a minha vida...)
Porque nunca fui tão sincero na minha vida quando disse que gosto mesmo muito muito muito de ti. E a comprovar isso está esta dor que me pressiona o peito como se tivesse nele um fardo que não sei se consigo aguentar, como comprovam as tímidas lágrimas que me vão espreitando ao canto do olho enquanto escrevo estas palavras, como sinto uma dor algures dentro de mim (talvez na alma?) de cada vez que me lembro de ti, de nós e de tudo.
Não sei o que diga, faça, pense ou sinta. Sint(r)a... não pude evitar um sorriso...
Porque foste tu que me fizeste levantar e reaprender a sorrir, e me aqueceste de novo o peito de um fogo tão bom que não sei definir mas que me aquece tanto como as labaredas de uma lareira no dia mais frio do inverno.
E porque agora não sei o que fazer à minha vida...
"Diz qualquer coisa..."
Como gostava que neste momento olhasse para o telemóvel ou para o msn e visse uma mensagem tua a dizer para fugirmos deste mundo, sozinhos, nós, só eu e tu! Ou simplesmente a dizer boa noite.
Não consigo controlar as palavras e as memórias que em catadupa me saem e vão sendo escritas como se fosse um autómato. Não estão a ser pensadas... são sentidas. Do fundo do meu coração, da minha alma, do mais fundo que possa imaginar de mim.
Eu sei que estivesses aqui me pedias para ter calma. Ou talvez me pedisses desculpas pela milionésima vez e eu pela milionésima vez te diria que não tens que pedir desculpa. Talvez até me cantasses aquela música e gozasses comigo e eu te chamasse odiosa e tu chamavas-me trenguinho como quem chama com carinho...
E neste momento, neste preciso momento, o teu nome aparece no ecran do meu computador e as simples palavras "pois já me tinhas dito" fazem aquecer o meu coração e saltar tanto que parece que vai explodir ou sair do peito. E estou a falar contigo e tremo por todos os lados... quase que tenho que agarrar na minha mão para poder continuar a escrever...
Já te disse tanta coisa e tanta, tanta coisa que ficou por dizer...
Talvez que és das pessoas com maior significado na história da minha vida
E que gosto mesmo mesmo muito de ti
Isto já disse mas acho que merece a repetição.
Não sei se deva dizer isto, nem sei se estou a deixar-me levar pelo momento e por tudo que é tão doloroso, recente e intenso. Mas acho mesmo que te amo.
E guardarei cada momento, cada instante, mesmo no meu coração... sempre
E o brilho dos teus olhos castanhos e o sabor efémero mas tão bom dos teus lábios também!

"and all the roads we have to walk are winding... there are many things that I would like to say to you and I don't know how..." (a nossa música...)

acho que isto era tudo o que te queria dizer e nunca soube como. E sei que provavelmente nunca vais ler isto, mas não poderia deixar de "to dizer"
Lembras-te de me sussurrares "Fala comigo, diz-me o que estás a pensar..." de cada vez que eu sorria sem razão ou suspirava fundo?... Era isto tudo e muito mais que ia na minha cabeça...
espero que, pelo menos, o tenhas conseguido ler no brilho dos meus olhos de cada vez que olhavas para o fundo de mim...

Até sempre

Amo-te
"Adorei cada momento contigo e vou guardá-los sempre no coração"

Eu também...

sábado, novembro 17, 2007

Wonderwall

Today is gonna be the day
That they're gonna throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you gotta do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

Backbeat, the word was on the street
That the fire in your heart is out
I'm sure you've heard it all before
But you never really had a doubt
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

And all the roads we have to walk are winding
And all the lights that lead us there are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don't know how

Because maybe
You're gonna be the one that saves me
And after all
You're my wonderwall


Porque diz quase tudo o que gostaria de te dizer...

sexta-feira, novembro 16, 2007

Monotonia, por onde andas?

Está decidido!
Vou vender o argumento da minha vida para uma novela da TVI...

quarta-feira, novembro 14, 2007

Amálmaga de sentimentos, vontades, desejos e pessoas que se cruzam, entrecruzam e que me deixam no ponto de partida, ainda mais confuso que no início...

segunda-feira, novembro 12, 2007

As coisas estão estranhas. Sempre foram, no fundo, ou talvez sejam demasiado simples para as perceber (ou querer perceber).
Nem sequer sei o que sinto, quero sentir ou devo sentir. Neste momento vejo tudo em nevoeiro. Sinto tudo em nevoeiro também... Porque pior que se nos turvar a visão é toldar-se o coração.
E porque estou farto de filmes, de coisas complicadas e de utopias, mesmo que não sejam filmes, utopias ou complicações. Estou farto disso e de muitas outras coisas. Até de mim mesmo estou farto. Nem que seja por saber que se fosse outro eu já tinha resolvido isto de outra maneira. Mas conheço-me bem demais para saber desde o primeiro instante que as coisas iam acabar assim.
Acabar? Expressão errada. Iam chegar a este ponto.
Porque também sei que não sou de desistir ao primeiro embate. Por muito doloroso que tenha sido.
Tenho que perseguir o que sinto e no que acredito. Só assim fará sentido.
Só assim não fartarei da vida.
E muito menos de ti...

sexta-feira, novembro 09, 2007

Palavras

As palavras já se gastaram
E foram levadas pelo vento
Diziam que nada significavam
Que já não havia sentimento
E no momento em que partiram
Deixando este vazio
Respiraram fundo e sorriram
Como que a enganar o frio
Do rio que segue o caminho
E da vida que não espera por mim
E vou caminhando sozinho
Porque sozinho estarei no fim
Assim como tu queiras
Ou não queiras, ou querendo
Escondendo as verdadeiras
Palavras que vão sendo
Punhais, espadas e fogueiras
Que magoam tão docemente
Doces como as primeiras
Palavras trocadas a quente
No dia em que o mundo mudou
Só o meu e o teu, quiçá!
E a roda da sorte girou
Mas voltou para onde está
E mesmo na noite mais escura
Em que nem a fé nos alumia
Restam-me apenas a jura
Das palavras que não esquecia
Porque gastas e velhas, todavia
Sempre as guardarei, pois
Fazem parte do dia
Em que o meu mundo passou a dois...

domingo, novembro 04, 2007

Ice baby ice

Porque por mais que não queiramos ouvir, às vezes faz-nos falta um balde de gelo...
Thnks Cat

sexta-feira, novembro 02, 2007

A distância que nos prende as amarras do sonho e nos faz sentir mais sozinhos que nunca. E o pensamento que foge sempre para o mesmo lugar. Para ti, para nós. E as dúvidas, incertezas e pontos de interrogação em cima da mesa que fazem tudo tão confuso e, ao mesmo tempo, emocionante. Porque tem sempre mais piada esconder o jogo, mesmo que se esteja a fazer "bluff". E saber que podemos estar a caminhar no vazio, talvez seja o abismo, telvez seja o céu. Não sabemos nem queremos saber. E esta saudade que mói o peito. A falta da presença, do cheiro e do sorriso. Ou simplesmente a ausência que dói e nos faz sorrir ao mesmo tempo que nos vem à cabeça uma recordação feliz.
Não pode ser coincidência. Não há coincidências destas. Ninguém erra por tanto nem atira tão ao lado. Quem me dera poder saber ler o teu coração. Porque sei o que a cabeça dirá, mas sinto que sentes diferente do que pensas.
Mas o pior é mesmo a distância. É saber-te tão longe. Apesar das mensagens, do hi5 e do msn,... E o ciúme, as incertezas e a neblina que me tolda a vista, o pensamento e o coração..
Porra.
Porque é que tem de ser tudo tão difícil?