Palavras
As palavras já se gastaram
E foram levadas pelo vento
Diziam que nada significavam
Que já não havia sentimento
E no momento em que partiram
Deixando este vazio
Respiraram fundo e sorriram
Como que a enganar o frio
Do rio que segue o caminho
E da vida que não espera por mim
E vou caminhando sozinho
Porque sozinho estarei no fim
Assim como tu queiras
Ou não queiras, ou querendo
Escondendo as verdadeiras
Palavras que vão sendo
Punhais, espadas e fogueiras
Que magoam tão docemente
Doces como as primeiras
Palavras trocadas a quente
No dia em que o mundo mudou
Só o meu e o teu, quiçá!
E a roda da sorte girou
Mas voltou para onde está
E mesmo na noite mais escura
Em que nem a fé nos alumia
Restam-me apenas a jura
Das palavras que não esquecia
Porque gastas e velhas, todavia
Sempre as guardarei, pois
Fazem parte do dia
Em que o meu mundo passou a dois...
E foram levadas pelo vento
Diziam que nada significavam
Que já não havia sentimento
E no momento em que partiram
Deixando este vazio
Respiraram fundo e sorriram
Como que a enganar o frio
Do rio que segue o caminho
E da vida que não espera por mim
E vou caminhando sozinho
Porque sozinho estarei no fim
Assim como tu queiras
Ou não queiras, ou querendo
Escondendo as verdadeiras
Palavras que vão sendo
Punhais, espadas e fogueiras
Que magoam tão docemente
Doces como as primeiras
Palavras trocadas a quente
No dia em que o mundo mudou
Só o meu e o teu, quiçá!
E a roda da sorte girou
Mas voltou para onde está
E mesmo na noite mais escura
Em que nem a fé nos alumia
Restam-me apenas a jura
Das palavras que não esquecia
Porque gastas e velhas, todavia
Sempre as guardarei, pois
Fazem parte do dia
Em que o meu mundo passou a dois...
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