quarta-feira, maio 13, 2009

Não gosto da distância mas compreendo-a. Não gosto da ausência mas faço por a entender. Não gosto de desculpas mal contadas mas consigo perceber os motivos.

A única coisa que não gosto e, acima de tudo, não consigo perceber, é a minha inata capacidade de mergulhar de cabeça em projectos fracassados à nascença. De conseguir ver a placa que diz "Fossa" e continuar a caminhar em frente mesmo que tenha merda até as orelhas. Não saber controlar os meus impulsos. Não saber discernir e, acima de tudo, saborear o momento sem porquês, sem filmes, sem planos, sem tudo o que está à volta e em nada ajuda. Tenho saudades mas sei que isso de pouco vale. E que tudo aquilo que, noutro tempo, noutras circunstâncias (quiçá noutra vida!) tinha tudo para ser perfeito neste momento não pode nem deve ser pouco mais que nada.
E é pena...

A vida continua!

sexta-feira, maio 08, 2009

Musica perfeita

Tu estas livre e eu estou livre
E ha uma noite para passar
Porque nao vamos unidos
Porque nao vamos ficar
Na aventura dos sentidos

Tu estas só e eu mais só estou
Tu que tens o meu olhar
Tens a minha mao aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mao deserta

Vem que o amor
Nao é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te das

Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia

Tu continuas à espera
Do melhor que ja nao vem
E a esperanca foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada

quarta-feira, maio 06, 2009

Dejá Vu

“E tu. E eu. E o mundo e a "puta da vida". E tudo e nada. E nós. E especialmente nós. E a dúvida, a eterna dúvida e incerteza. E o planear com a cabeça o oposto do que o coração nos leva a fazer. E perdermo-nos novamente no que jurámos resistir. E esperar até não querer e não poder mais. E mesmo assim continuar a esperar mais um pouco. E perder tempo e minutos e vidas já absurdamente perdidas. E dói. E não saber o que fazer e, curiosamente, sabê-lo tão bem. E procurar esquecer, apagar da memória algo que já está em mim, mutilando um pouco mais do que sou. E tentar seguir o que os livros e as regras e os outros me dizem para fazer. E não conseguir. E esperar mais um pouco. E dói um pouco mais. E recuperar a fé perdida para perdê-la novamente. E chorar, porque lava a alma. E sonhar porque faz falta. E saber que preciso de um futuro sem ti. E que simplesmente não consigo imaginá-lo...”

Uma vez mais...

Pessoa certa, altura errada...
E eu a foder tudo.

Enfim...