quinta-feira, setembro 21, 2006

Praxes

Um ano depois...
Do outro lado das praxes.
Caras pintadas, figuras ridículas, filas para a matrícula, caloiros boquiabertos com todo o mundo novo que o Ensino Superior oferece.
Desta vez visto do lado de cá.
Tantas caras novas. Gente gira. Jovens eufóricos por realizarem um sonho de uma vida (ou da vida dos papás), com ânsia de se afirmarem nesta nova etapa da sua vida, procurando de olhos bem abertos não perder um único pormenor que fosse "deste primeiro dia do resto da sua vida"
E o 2º ano (soa tão bem!) em grande. A provar uma vez mais que somos o melhor ano que já passou por aquela faculdade. A participar massivamente nas praxes e na tradição académica.
E o traje. Tão perfeito que nos olhamos ao espelho e acreditamos mesmo que já somos doutores.
Boa sorte caloirinhos... nem sabem o que vos espera!

"Eis a razão de ser doutor e ser fadista!!"

sexta-feira, setembro 15, 2006

House vs God


Genial!

domingo, setembro 10, 2006

Cheio do vazio

A vida vai partir no comboio do meio-dia
Não há lágrimas, nem despedida
A estação está vazia
Ninguém sabe explicar a partida
Nas carruagens, bancos esquecidos
De sonhos que o vento escondeu
Nos vidros, reflexos perdidos
Da sombra que hoje sou eu
E a cidade moribunda lá fora
Entediada pela mecânica rotina
E o céu que entretanto chora
Docemente, numa chuva menina
E os jornais que já ninguém lê
Em remoínhos por entre a calçada
Num mundo em que já ninguém vê
E a alma grita desesperada
Onde está o sumo de viver?
A paixão? A dor? A presença?
A sofreguidão de emoções? O prazer?
Tudo hoje é menos que indiferença
O tempo está gasto, como a vida
Não há razões para ficar
Não interessa chegar, basta a partida
Não é preciso encontrar, chega procurar
Nem que seja um destino
Uma vontade, um apetite de viver
Um sonho de menino
Renascer
Estou cheio deste vazio
Ainda falta tanto para anoitecer
Sorrio
É meio-dia. Está na hora de viver.


terça-feira, setembro 05, 2006

O maior!


3 de Setembro
Flushing Meadows
Princípio da tarde
Um mito caía de pé.

Andre Agassi terminou no passado fim de semana a sua enorme carreira. Aos 36 anos, com já nítidas quebras físicas, um dos jogadores mais espectaculares da história do ténis caía face a um alemão desconhecido após uma intensa batalha de 4 sets na 3ª ronda do US Open.
Foram 21 anos de paixão pelo jogo. Que cativou milhões de fãs, que promoveu este desporto a níveis nunca antes vistos, que o revolucionou, que lhe conferiu um cariz social.
O "kid de Las Vegas" foi nº 1 do mundo com 33 anos e manteve-se no top 10 até aos 34. Foi o único tenista a conquistar os 4 Grand Slams (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open) juntamente com os Jogos olímpicos (Atlanta96). Foi o eterno rival do "monstro" Pete Sampras e sempre primou pela simpatia, pelo carinho e pelo respeito pelo público (demonstrado nas suas típicas 4 vénias).
Era considerado o "melhor respondedor ao serviço" de sempre e praticava um dos ténis mais bonitos de todo o circuito.

O ténis vai ter saudades. Porque antes e depois de Andre Agassi, nunca houve nem nunca haverá alguém como Andre Agassi...

segunda-feira, setembro 04, 2006

Avante!

Há muito muito tempo que não ia.
Mas foi como reencontrar uma velha amiga. Um encontro caloroso, pleno de recordações e de planos para encontros futuros, pleno de emoções.
As pessoas, vindas dos quatro cantos do país, tão diferentes, os sotaques misturados a trautear as mesmas músicas, unidos sob o mesmo signo de festa. Os concertos, quer de conhecidos ou desconhecidos (o que importava mesmo era saltar!), o fabuloso concerto de Xutos (tanta tanta gente!!!), Boss AC e os amigos e a mãezinha. O lago, as imperiais, o garrafão de martini e a água destilada. O naco de carne com vinho verde, o pão com chouriço, os banhos de água.
Tudo isto ao som inconfundível da "Carvalhesa".




Decididamente... Não há festa como esta!

Até para o ano!