sábado, outubro 27, 2007

Não sei o que se passa comigo
Acho (tenho quase a certeza) que sentes o mesmo
Gosto de me perder nesta teia que começamos os dois a tecer, alheios ao mundo lá fora.
E gosto de te abraçar, de sussurrar ao teu ouvido, de sentir a força da tua mão entrelaçada na minha...
E não suporto esta distância que nos separa

Hoje queria o teu abraço!

Quanto ao resto... eu sei esperar

quarta-feira, outubro 24, 2007

Preciso-te

Foi um dia difícil.
Cansaço acumulado, aulinhas chatas, problemas da faculdade,...
E, o mais importante, saudades de ti...

Começas a fazer-me falta, mesmo quando estou um só dia sem te ver





PS- Estou a enterrar-me num buraco do qual não sei se consigo sair... como no passado!

quinta-feira, outubro 18, 2007

E perdermo-nos novamente no que jurámos resistir

"E perdermo-nos novamente no que jurámos resistir..."
Não sei há quanto tempo escrevi isto... Séculos talvez!
Sei que continua a fazer todo o sentido... talvez mais que nunca...
As personagens modificam-se mas as situações mimetizam-se...
E o engraçado é que uma qualquer faceta masoquista de mim parece apreciar.
Já sei de antemão que vou sofrer, que vou sair magoado, que não vai resultar e só estou a acalentar esperanças que não tarda vão desabar em cima da minha cabeça...
Mas não consigo evitar.
Sou mesmo assim... Mais coração que razão, mais paixão que cabeça...
E gosto de me deixar levar por aquilo que sei que verdadeiramente estou a sentir...
(ainda que seja errado e que não leve a lado nenhum...)

E vai na volta leva?...
Por enquanto, deixem-me gozar este efémero quentinho no peito...
Que sabe tão bem...

sexta-feira, outubro 12, 2007

Sinto que estou a cair outra vez nos erros do passado...
E curiosamente, deixo-me levar...

quinta-feira, outubro 04, 2007

The dark and the bright side of life

Os últimos tempos têm sido de loucos...
Que amálgama de sentimentos. Parece que voltei aos 13 anos quando tudo o que vemos, sentimos e fazemos é confuso e, sobretudo, intenso!
Passar da dor profunda que senti e ainda sinto e continuarei a sentir até me voltar a convencer que a vida vale a pena para a alegria de outro tipo de sentimentos.O orgulho do que consegui fazer esta semana na minha faculdade, o empenho que tenho em realizar uma coisa só minha, a vontade de conhecer e conviver com pessoas novas, ou de aprofundar amizades antigas.
E a vida a mostrar-nos o quão bela e cruel sabe ser. A mostrar-me raios de luz por entre a escuridão da tragédia que se abateu sobre os meus amigos...
As pedras estão todas trocadas. Nada disto faz sentido. Pelo menos na minha cabeça. E, se as palavras, aquele nó na garganta que tive nos últimos dias se vai desfazendo, a verdade é que ainda não acredito no que aconteceu... Porque é demasiado injusto, cruel e inesperado.
E o pior é depois de tudo isto, de ver que não somos nada, vejo em cada pequena coisa, em cada pequeno instante uma vontade enorme de viver.
É confuso, eu sei. É assim mesmo que me sinto.

quarta-feira, outubro 03, 2007

Incrível.

Simplesmente. Inacreditável. Uma daquelas partidas que a vida nos prega e nós continuamos a acreditar que não é, não pode ser possível.
Dou por mim a perguntar afinal o que somos. Poeiras despreocupadas que voam ao sabor do livre arbítrio de uma qualquer entidade superior. Ou, ainda mais assustador, que tudo se deve à ocasionalidade. As leis das probabilidades. As mesmas que se aplicam quando lançamos um dado ou uma moeda ao ar são as mesmas que intervém na nossa vida. Esse vazio é insuportável. E doloroso!
Não tenho mais palavras. Gastaram-se-me. Bem como a esperança que se esfumou no ar. Como me posso rir de uma vida que é tão injusta? Como posso aguentar o dia-a-dia sabendo que tudo isto é infinitamente pouco mais que nada? Como posso fazer planos e sonhar com um futuro que não posso garantir que existirá?
Nada mais importa. Todas os alicerces estão danificados. Nada faz sentido.

Guardo para sempre na memória a pessoa afável, inteligente e boa que era o Toninho. Hoje o céu ganhou mais uma estrela.
E deixo um grande grande abraço ao meu amigo Hugo...
Não tenho mais palavras. Estas simplesmente, já perderam o sentido...