quinta-feira, março 29, 2007

Dias destes... todos os dias!!

Tem piada as supresas que por vezes a vida nos prega. Tantos dias em que não se passa rigorosamente nada, em que o tédio se apodera de nós e o cansaço da monotonia nos vence.
E depois há dias como o de ontem. Pinceladas coloridas neste quadro enevoado que nos enchem o coração de alegria, esperança e força para encarar "todos os outros dias".
Primeiro, a festa da professora Amélia. A que eu não podia faltar, de maneira nenhuma! Muito do que sou hoje, devo-o a ela. Aquela que me ensinou o bê-à-bá da vida. E rever tanta gente. Amigos perdidos há décadas! O grande André! o Chico! outros que é sempre bom rever como o Guilhas ou a Erika... Outros ainda que não me lembrava tão bem mas que foram uma boa surpresa como a Vera.
Confesso que quando deixei a festa senti-me triste por ter saído mais cedo. Com certeza que teria sido uma noite muito bem passada!
Mas o que me esperava não me desiludiu. A noite até não prometia muito. Chuva e o interminável atraso na entrada no restaurante. Mas foi sensacional!
Tantos amigos reunidos. Pachica, Catarina, Pedro, Sofia, Barragan, Gonçalo, Bocas, Keimado, Catarina, Raquel, Joana, Paula, Miguel, Pedro, Ding, João, Bárbara, Gonçalo, Carolina, Damaso, Brogueira, Steeve, Espadinha, Diana, Fernando, Ana, Cristina, Duarte, Eusébio, Inês, Gustavo, Ana e Ana Catarina...
Muito obrigado a todos por terem ido! É por pessoas como vocês que isto tudo faz sentido!
Porque é que não são todos os dias assim?
(quase) Perfeitos?

terça-feira, março 27, 2007

Aniversário

Pessoa falava "no tempo em que festejavam o dia dos meus anos". Com uma certa amargura e, talvez, saudade.
Não tenho dúvidas que os melhores aniversários são os da infância. Quando o nosso mundo gira em torno de um bolo e de presentes e que o nosso dia de anos é muito mais que um feriado nacional.

Mas o que é fazer anos? É mais um dia, reza o cliché. Mas não é um dia comum.

Queira-se ou não é dia de pensar.

Nem que seja pensar em quão longe vai o "tempo em que festejavam o dia dos meus anos"...

Dia de balanços

E o que sou eu? Findos 19 anos, quem sou?

Sou o mesmo. As carapaças mudam, as máscaras caem mas o âmago é imutável. Eu, futuro médico, sou o mesmo miúdo que pregava partidas aos vizinhos, cantava fado por brincadeira e brincava com carrinhos. Nada mudou...

Ou melhor, tudo mudou... mas o essencial está na mesma

Não tenho tudo o que quis ter, nem fiz cumpri o meu próprio Quinto Império. Mas ganhei muitas batalhas, lutei e conquistei. Longe esteja Alcácer-Quibir!

Não me posso desculpar com a vida e as suas turtuosas circunstâncias. Sou mais feliz que a maioria. Mesmo dentro da pálida felicidade que me foi dada a conhecer.

Não tenho que me queixar. Ou tenho? Até posso ter as minhas razões de protesto mas não me apetece fazê-lo. Porque não quero remexer na terra gasta apenas pensar no que pode brotar dela...

Porque a vida é como uma mulher, na sua iminente bipolaridade. Radiosa e Sombria, Carinhosa e Puta, Tudo e Nada...

E porque não há tudo ou nada. Nem sequer meios-termos. Nem vale a pena racionalizarmos muito. Que isso interessa? Daqui por 100 anos seremos pouco mais que pó biodegradável (conseguindo mesmo assim servir mais o ambiente em mortos que em vivos).

Às vezes gostava de ser um gato. Como o do poeta. Despreocupado e brincalhão. Mas depois apercebo-me que é assim que encaro a vida. Ou tento. E percebo também que, no fim de contas, também não simpatizo assim lá muito com gatos.

Sou quem fiz.

E estou assim muito bem, obrigado...

Porque no fundo... não temos nada a perder.


"You came from nothing... You're going back to nothing... What you lost?? Nothing!!!

Always look on the bright side of life..."






sexta-feira, março 02, 2007

O nº1


O melhor guarda-redes português de todos os tempos

E mais um pouco da "mística" do Benfica que se perde