terça-feira, dezembro 04, 2007

Check point

Há momentos em que precisamos de estar sozinhos connosco próprios. Discutir, argumentar, pesar prós e contras, sentimentos e razões, impulsos e deveres...
E mesmo que por vezes nos apeteça mandar tudo à merda e simplesmente seguir em frente, sabemos que não o faremos. Porque é algo que já está em nós, que é intrínseco, que faz parte do que somos e do que queremos ser. E porque acreditamos. Seja no destino ou simplesmente em caras-metades. Ou talvez por não acreditarmos. Em coincidências e desculpas gastas. Ou por sermos masoquistas. Ou talvez porque temos um ideal de felicidade que não abdicamos de perseguir.
E tirar um tempo para respirar fundo. Pensar decisões. Agir com a cabeça o menos quente possível.
Porque sabemos que quando a batata-quente está nas nossas mãos, tudo o que fazemos, dizemos ou até sentimos pode repercutir-se de maneiras imensas.
E não me quero arrepender de nada.
Porque, no fundo, eu sei perfeitamente o que quero/devo fazer...
Deixem-me só respirar um bocadinho...
E ter a certeza que há mundo lá fora.