Vicky Cristina Barcelona
Não posso dizer que sou um particular aficionado de Woody Allen.Principalmente por se tratar de um realizador que conheço mais pelo nome que tem do que pelos filmes que vi dele. Lembro-me de, há uns tempos atrás, passar os olhos por "Match Point" (curiosamente com a mesma protagonista que este filme) e não me desagradar de todo. Gostei da forma de, sem grandes subterfúgios ou dramas, abordar histórias simples, quotidianas, com personagens e situações que identificamos, usando um pouco de humor mordaz e inteligente.
Vicky Cristina Barcelona é pouco de tudo isto. Não tem pretensões de ser um grande fime. A leveza e o ritmo que têm impedem-no. Mas este também não é o seu propósito. A viagem que fazemos com Vicky e Cristina (tão diferentes e tão iguais) a um dos corações da cultura mediterrânica faz-nos pensar quase sem darmos por isso, reflectir sobre certas lições de vida e do amor enquanto nos rimos (de nós?).
Nem sei dizer se é uma comédia ou um drama. Se calhar não é nenhum dos dois. Mas gostei. É leve, colorido, despretensioso, subtil, directo. Como só assim rimaria bem com uma cidade como Barcelona.
Performances muito bem conseguidas de Rebecca Hall (boa surpresa) e de um seguríssimo Javier Bardém (confesso que acabei o filme com vontade de ter a vidinha que levava este "Juan Antonio"). Mais apagada esteve Scarlett Johanssen. Apesar de bela, como sempre, acabou por ser um pouco ofuscada pelos restantes personagens e leva-me à questão: será esta apenas mais uma menina bonita de Hollywood ou simplesmente está a precisar de um grande papel pa dar finalmente o "boom" que a carreira dela precisa? Mas o grande destaque do filme acaba por ser a prestação fantástica e absolutamente tresloucada de Penelope Cruz, que me surpeendeu sobremaneira e me deixou rendido. É todo um novo filme desde o surgimento de Maria Elena, deixando-me pesaroso desse aparecimento ser demasiado tardio. Está nomeada para Óscar por esta performance e, julgo eu, de forma inteiramente merecida.
Relativamente ao filme em si, não sendo uma obra de arte é uma película bem conseguida, merecendo uma apreciação bem positiva dentro do género (apesar de este género ser um pouco indefinível) em que se pretende enquadrar.
7/10
Vicky Cristina Barcelona é pouco de tudo isto. Não tem pretensões de ser um grande fime. A leveza e o ritmo que têm impedem-no. Mas este também não é o seu propósito. A viagem que fazemos com Vicky e Cristina (tão diferentes e tão iguais) a um dos corações da cultura mediterrânica faz-nos pensar quase sem darmos por isso, reflectir sobre certas lições de vida e do amor enquanto nos rimos (de nós?).
Nem sei dizer se é uma comédia ou um drama. Se calhar não é nenhum dos dois. Mas gostei. É leve, colorido, despretensioso, subtil, directo. Como só assim rimaria bem com uma cidade como Barcelona.
Performances muito bem conseguidas de Rebecca Hall (boa surpresa) e de um seguríssimo Javier Bardém (confesso que acabei o filme com vontade de ter a vidinha que levava este "Juan Antonio"). Mais apagada esteve Scarlett Johanssen. Apesar de bela, como sempre, acabou por ser um pouco ofuscada pelos restantes personagens e leva-me à questão: será esta apenas mais uma menina bonita de Hollywood ou simplesmente está a precisar de um grande papel pa dar finalmente o "boom" que a carreira dela precisa? Mas o grande destaque do filme acaba por ser a prestação fantástica e absolutamente tresloucada de Penelope Cruz, que me surpeendeu sobremaneira e me deixou rendido. É todo um novo filme desde o surgimento de Maria Elena, deixando-me pesaroso desse aparecimento ser demasiado tardio. Está nomeada para Óscar por esta performance e, julgo eu, de forma inteiramente merecida.
Relativamente ao filme em si, não sendo uma obra de arte é uma película bem conseguida, merecendo uma apreciação bem positiva dentro do género (apesar de este género ser um pouco indefinível) em que se pretende enquadrar.
7/10

1 Comments:
Experimenta ver o Scoop. É dos bons.
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