Carpe diem
O mundo de hoje parece igual ao de todos os outros dias. Mas é diferente. Porque é hoje. Porque não se trata de planos ou arrependimentos, promessas ou remorsos, sonhos ou memórias. Hoje é hoje e não lhe devo nada. Hoje não sabe quem eu sou, donde vim, para onde quero ir. Hoje quer apenas olhar-me nos olhos e encontrar o que quero, neste instante, neste preciso momento. Sem julgamentos, nem juízos. Sem ter que pensar ou embrenhar-me em complicados raciocínios hipotéticos e adivinhações. Hoje só me apetece ser feliz. Mas ser feliz pelo que sou e não pelo que consegui ser ou pelo que ambiciono conseguir. Ser simplesmente feliz. Sorrir por coisa nenhuma, chorar como quem ri. Vejo o mesmo mundo de sempre à minha volta. Mas hoje é diferente. Hoje faz-me perceber que há um sem número de hipóteses e de escolhas para fazer e viver. E que não vale a pena preocupar-me com isso. Que há tantos pequenos mundos coloridos neste grande mundo cinzento que fazem tudo valer a pena. Que há tantos rostos para descobrir onde antes só existiam caras.. Hoje sinto-me bem. E tenho esperança. Talvez amanhã, principalmente se chover, volte tudo ao normal. Mas o grande problema dos amanhãs é mesmo esse: perdermos demasiado tempo com eles e com os sonhos não cumpridos e as promessas esquecidas.
Hoje é diferente... E hoje podes ser tu...
Hoje é diferente... E hoje podes ser tu...
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