Preguiça de viver

Calor. Tanto que até faz frio. Quente como sonhos de outrora, fiapos de um passado longínquo.
Estou só. Longe de ilusões efémeras. Estou como sempre estive e sempre estarei. Porque eu sou só. Faz parte de mim.
Não me apetece remar mais contra ventos e marés.
Vou simplesmente navegar para onde quer que vá. Assim como assim, a felicidade não é um porto, é uma viagem.
Pode ser que o destino traga a minha ilha. Solitária, como não poderia deixar de ser. Mas minha.
Entre............................................................................tanto.
Não quero nada. Não me apetece. Perdi a vontade. O desejo. o Sonho. O apetite (claro que isto não é verdade... mas fica a ideia).
Onde estou? Ou melhor, onde me perdi? Ou ainda melhor, onde perdi a minha faísca?
Até ia à minha procura...
Mas não me apetece mesmo....