Quarto Minguante
Hoje li (reli, aliás) "A lua de Joana".
Foi uma das prendas que ofereceram à minha irmã no Natal e, à falta de melhor para fazer, resolvi recordar um livro que lera há muito tempo e do qual já não me recordava bem.
Ainda tenho a garganta seca.
Não sei bem porquê, mas o livro mexeu comigo.
Não é uma obra prima, mas diz exactamente o que é preciso.
A vida faz de nós o que somos.
Seria eu quem sou se tivesse feito as escolhas que fiz? Estaria sequer por aqui? Se a vida optasse por seguir outro rumo, ou se eu desse outro rumo à vida seria uma pessoa diferente? Provavelmente sim, e isso assusta-me.
A pequenez da vida e o nosso papel tão pequeno nela, quase ínfimo. Saber que só sou o que sou hoje por um conjunto de coincidências formidáveis. Mas também pensar que se tudo fosse diferente talvez fosse mais feliz.
Sim, porque hoje, ao ler este livro sei que não sou feliz.
E talvez o abismo não esteja assim tão longe.
Talvez nunca me perdesse se não fosses tu, ou talvez também nunca me conseguisse encontrar.
Não sei.
E também não vale a pena pensar muito nisso, porque nada vai mudar.
Só me resta continuar a lutar, com todas as minhas forças, mesmo que não adiante nada.
Porque desistir é próprio dos fracos e eu recuso-me a fazê-lo.
E porque acredito que um dia há de chegar o Quarto Crescente...
Foi uma das prendas que ofereceram à minha irmã no Natal e, à falta de melhor para fazer, resolvi recordar um livro que lera há muito tempo e do qual já não me recordava bem.
Ainda tenho a garganta seca.
Não sei bem porquê, mas o livro mexeu comigo.
Não é uma obra prima, mas diz exactamente o que é preciso.
A vida faz de nós o que somos.
Seria eu quem sou se tivesse feito as escolhas que fiz? Estaria sequer por aqui? Se a vida optasse por seguir outro rumo, ou se eu desse outro rumo à vida seria uma pessoa diferente? Provavelmente sim, e isso assusta-me.
A pequenez da vida e o nosso papel tão pequeno nela, quase ínfimo. Saber que só sou o que sou hoje por um conjunto de coincidências formidáveis. Mas também pensar que se tudo fosse diferente talvez fosse mais feliz.
Sim, porque hoje, ao ler este livro sei que não sou feliz.
E talvez o abismo não esteja assim tão longe.
Talvez nunca me perdesse se não fosses tu, ou talvez também nunca me conseguisse encontrar.
Não sei.
E também não vale a pena pensar muito nisso, porque nada vai mudar.
Só me resta continuar a lutar, com todas as minhas forças, mesmo que não adiante nada.
Porque desistir é próprio dos fracos e eu recuso-me a fazê-lo.
E porque acredito que um dia há de chegar o Quarto Crescente...

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